POR ONDE ANDA ESSE FILME?

Se quer saber, ele está no youtubo. Mas eu bem que gostaria de ter o dvd. Nunca encontrei o vhs. ALLIGATOR (1980) é um filme que você só conseguia ver nas reprises do sbt. Noite de domingo, o titio Silvio Santos fala sobre o filme e o recomenda, não desligue a televisão ainda. Na chamada comercial, o bichão está sempre presente, no filme ele aparece muito pouco, o comercial de tv simplesmente juntou todas as suas aparições num único video. Temos uma cabeça e um rabo, raramente ele aparece de corpo inteiro, é um boneco que dá conta do recado, mas seus movimentos são muito limitados.

Logo nos primeiros minutos, o paizão joga o pobre Ramon, o crocodilo da filha, no vaso sanitário. O bebê crocodilo passa a viver nos esgotos da cidade (sem sol?), onde se alimenta de ratos que escaparam de um lab, eles são portadores de um estranho hormônio e isso faz o bichinho crescer até o absurdo. Aí começam os ataques, Ramon dá uma mordidinha e, no segundo seguinte, há sangue por todo lado (como na imagem acima, a testa da mulher vai começar a sangrar sem nenhum motivo aparente). O filme quer ser assustador, mas crocodilos não costumam fazer tanta sujeira, e o sangue falso é, bem, muito falso.

O filme fica legal perto do final, quando o bicho invade uma festa de casamento, aí ele aparece bastante. Todo mundo grita, todo mundo corre, muitas pessoas se machucam e outras vão parar na boca do animal, que quase não se move ou sai do lugar, me explica isso. Um remake poderia usar um croco digital mais animadinho, fugir desse boneco é a coisa mais fácil do mundo, você vê isso no filme, mas, sei lá, acho que o povo da cidade é muito burro.

Há um gancho no final (exageradamente explosivo) para uma parte dois, mas eu gostaria de ter apenas o primeiro, pelo valor histórico. Se você encontrar o dvd importado, cuidado para não fazer confusão, esse não é o único Alligator por aí. O filme de 1980 é dirigido por Lewis Teague, diretor de "a jóia do Nilo", e de um filme (não creditado) da Liga da Justiça, de 1997, veja e chore.