DREDD

 

Sabe que esse filme acabou sendo uma surpresa? Eu não tinha grandes expectativas, achava que seria um filme do tipo "só tá na tela grande porque tem efeitos 3D". Não posso falar nada sobre o três dê, consegui escapar até das sessões dubladas. O ano de 1995 está lá longe, mas ainda assim me lembro daquele fiasco com o Stallone. Era uma época em que adaptações de gibis não recebiam muito respeito, eles mudavam tudo. Mas desta vez o juiz Dredd ganhou um filme decente, bem violento porque quer ser levado a sério, está dizendo que "sim, sou uma adaptação de uma HQ, mas não sou para crianças". O filme corre o risco de passar pelos cinemas sem chamar muita atenção porque o personagem não é muito conhecido por aqui, acho que você só encontra suas HQs em lojas especializadas.

ADIVINHA QUEM É

Estamos no futuro mas não é nenhum futuro mirabolante com naves espaciais ou hologramas que fazem sexo. É um futuro bem pé no chão. DREDD é um filme policial que, por um acaso, se passa em 2139. É aquele futuro sujo e perigoso. Boa parte do mundo está contaminada pela radiação de antigas guerras. As pessoas moram em cidades isoladas, as Mega cidades. Dredd é um dos juízes de Mega City, o melhor de todos. Ele pode capturar um bandido, julgar o cara e depois executar o infeliz, ele tem licença para matar. Esse é o juiz Dredd e seu mundo, agora vamos para o filme. Dredd precisa investigar um caso numa favela vertical, tecnicamente um prédio enorme dominado por bandidos, e uma agente novata, com poderes paranormais, o acompanha. Chegando lá, eles dão de cara com o tráfico de drogas, uma nova droga, a slo-mo, está circulando. Uma mulher chamada Ma-ma é a chefona do submundo. Quando percebe que Dredd está no pedaço, ela fecha todas as saídas, aprisionando o juíz  com milhares de bandidões. O filme tem efeitos legais e Karl Urban parece ter nascido para o papel. O ator é de longe a maior sacada do filme, ele nunca tira o capacete. O Dredd do gibi nunca teve seu rosto revelado. E essa foi a coisa que mais chamou a atenção dos fãs no filme de 1995, uma vez que Sly não quis saber de passar o filme todo com o capacete.

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