BROTHERHOOD

E lá vamos nós outra vez, drama, drama, drama. Desta vez, uma história de amor proibido. Ah, é sempre ele, o amor proibido. O filme tenta ser romântico, mas há pouca química entre os atores e poucas cenas do tipo "Ohhhh". Também é um tanto estranho ver caras que descobrem sua homossexualidade na casa dos 20. Existia algo antes? Alguma suspeita e tal? A coisa acontece de um modo um tanto brusco, o filme tenta fazer o lance da descoberta parecer natural mas, a gente não tem como saber o que está se passando pela cabeça dos personagens. De repente, uma troca de olhares, um beijo ou dois e eles estão na cama seguindo o roteiro do homossexo, experts no assunto logo na primeira tentativa. Não flui com muita naturalidade, mas o filme quer passar uma mensagem, e em sua segunda metade ele começa a acertar o passo.

SE BEBER, NÃO FUCK

Lars é um ex militar que volta para a casa dos pais e se sente sem rumo. Ele acaba entrando num grupo de neonazistas que adora espancar gays e imigrantes. Lars vai dividir uma pequena casa com Jimmy, na beira da praia. Eles passam muito tempo sozinhos, reformando o lugar. Após um mergulho no mar, pinta um beijo. Minutos depois, sexo, corrigindo, eles fazem amor. Na manhã seguinte, não conseguem olhar um para o outro ou falar sobre o assunto. Ah, qualé? não estavam tããão bêbados assim. Não demora muito, assumem o romance. A fraternidade nazista não pode saber sobre eles, nem o irmão de Jimmy, Patrick (que também faz parte do grupo e odeia o Lars). Por conta do juramento para toda a vida, sair da fraternidade é impossível. E o "segredo de Brokeback" vai ficando cada vez mais frágil. Algumas pessoas podem gostar do final, outras não. O filme esteve na Mostra internacional de cinema (SP) no ano passado, um dvd nacional pode pintar algum dia, na coleção "filmes da mostra".

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