16.11.11

PATRIK 1.5

PATRIK 1.5 chegou ao Brézil com dois anos de atraso. Esteve em cartaz numa única sala na capital paulista e sumiu rapidinho. O dvd está sendo lançado somente agora. Não é nenhum grande filme, é meio novelesco mas é gostoso de acompanhar. Me chamou a atenção o casal gay, que se parece MESMO com um casal gay, nada de estereótipos, e não há lugar para eles, pois o filme não é exatamente uma comédia como se lê na caixa. Tem algumas pitadas de humor, uma quantidade bem generosa de romance e o restante é puro drama, boa parte por conta da sociedade e dos vizinhos do casal, que tentam fazer parecer que não ligam para o fato dos novos moradores da rua serem gays.

CRIANÇA PROBLEMA

Göran e Sven (delicioso) são casados (de verdade, aliança no dedo e mudança de sobrenome). Quando eles se mudam para um novo bairro, começam a pensar em adotar um bebê, até montam um quarto com brinquedos e tal. Um dia, eles são avisados sobre uma criança que surgiu para a adoção. Segundo o formulário, que foi escrito de maneira errada, eles adotariam um menino chamado Patrik com 1 ano e meio. Descobrem tarde demais que, na verdade, Patrik tem 15 anos (por conta de uma virgula no lugar errado no tal formulário). Resolver o caso vai levar alguns dias e Patrik passa a morar com eles até lá. O garoto é um marginal com um passado criminoso e com uma triste história familiar, além de ser homofóbico. Aos poucos Göran e Patrik vão se aproximando um do outro, mas Sven se sente desconfortável e seu casamento com Göran pode não sobreviver até o dia da partida de Patrik. O final é tocante. Nada de baixaria, é um temático gay bem sério e educado. O dvd não tem extra algum (somente alguns trailers), seria pedir demais?










VEJA TAMBÉM: Baby love, Filhote, Uma família diferente, minhas mães e meu pai, Transamerica, De repente Califórnia.

4 comentários:

  1. FICHA TÉCNICA

    TITULO ORIGINAL: Patrik 1.5
    ANO: 2008
    PAÍS: suécia
    DURAÇÃO: 103 min
    DIRETORA: Ella Lemhagen
    ELENCO: Gustaf Skarsgärd, Torkel Petersson, Thomas Ljungman

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  2. quando vi esse filme pensei: La vem mais um Skarsgard pra minha tela.

    Eu gostei quando vi, mas não a ponto de comprar, mas se algum dia passar na TV (quem sabe HBO ou Studio Universal) posso até assistir novamente.

    Minha lista de novos filmes novos é dificil de crescer, já a de novos filmes velhos é quilometrica.
    Sou bem nostalgico, mas to, MUITO, longe de ser hipster hehehe

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  3. Assisti através do festival do mix ou da mostra de cinema de São Paulo ???? no Frei Caneca em 2009 e adorei, porque mostra a questão de adoção e de intolerância , e nenhum momento é triste e pra baixo

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  4. Sempre acontece isso com filmes gays pelo visto, vender uma coisa por outra. A Razão do Meu Afeto foi vendido como comédia romântica, e não tem nada de comédia, é até um dramazinho light. Mas como tem personagens gays, cenas de beijo e tudo, eles tinham que mentir pra vender o filme, né?

    @hjeutoassim

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