Os bancos estão em greve e isso é muito legal. Olha, eu adoro cinemas de rua, o ingresso e a pipoca são muito mais baratos e tal. Mas tem aquele cinema de rua, um dos últimos da cidade, que fica perto de um banco. Eu passei pelo local, ia apenas confirmar o horário de uma sessão, e cruzei com aquela moça que fica na frente do banco, pescando transeuntes: Olá, gostaria de abrir uma conta hoje que blá blá blá, muitas facilidades, blá blá blá entre e peça já o seu cartão e blá blá blá.
Wow, como eu odeio essa gente. Aqui perto, há uma clínica odontológica com três dessas moças na frente, você passa e: Olá, gostaria de fazer uma avaliação odontológica hoje?
Faço compras no mercado e, 10 minutos depois, estou passando por lá novamente e elas me perguntam a mesma coisa. Hoje eu só passo por lá pelo outro lado da rua. Não há nenhuma faixa de pedestres ali e atravessar é meio perigoso.
O cinema ainda não abriu suas portas, resolvi passar numa loja ali perto, cruzei com a moça novamente. Para variar, nos últimos 3 minutos, ela se esqueceu da minha cara. Olá, fazer cartão blá blá hoje? E novamente, quando voltei ao cinema.
Eu estava ali na entrada do cinema, esperando pelo inicio da sessão. Para me distrair fiquei olhando a pobre moça, em pé no sol. Ela agora estava seguindo as pessoas pela calçada e falando o tempo todo, não estava aceitando um "não" como resposta. A calçada chegou ao fim e ela voltou para seu posto. Pegou um outro coitado em seguida.
Fiquei imaginando, se ela me seguir daquele jeito, eu dou um tiro na cara dela, aposto que o buraco da bala se fecharia em segundos tipo "o exterminador do futuro" e ela voltaria a falar no tal cartão.
Mas houve um dia em que eu cai nessa armadilha. Havia um rapaz bonitão na frente do banco. "Convida ele para ir ao cinema com você", disse o mini Alessandro de pijama vermelho no meu ombro. Eu fiquei lá até o cara terminar seu já decorado discurso, que era enorme. Acho que ele nem deve saber mais o que precisa dizer no caso de uma pessoa responder "sim". Eu simplesmente estava adorando ouvir sua voz. No final, eu disse "não". Mas mencionei o tal cinema, tava indo pra lá.
Wow, como eu odeio essa gente. Aqui perto, há uma clínica odontológica com três dessas moças na frente, você passa e: Olá, gostaria de fazer uma avaliação odontológica hoje?
Faço compras no mercado e, 10 minutos depois, estou passando por lá novamente e elas me perguntam a mesma coisa. Hoje eu só passo por lá pelo outro lado da rua. Não há nenhuma faixa de pedestres ali e atravessar é meio perigoso.
O cinema ainda não abriu suas portas, resolvi passar numa loja ali perto, cruzei com a moça novamente. Para variar, nos últimos 3 minutos, ela se esqueceu da minha cara. Olá, fazer cartão blá blá hoje? E novamente, quando voltei ao cinema.
Eu estava ali na entrada do cinema, esperando pelo inicio da sessão. Para me distrair fiquei olhando a pobre moça, em pé no sol. Ela agora estava seguindo as pessoas pela calçada e falando o tempo todo, não estava aceitando um "não" como resposta. A calçada chegou ao fim e ela voltou para seu posto. Pegou um outro coitado em seguida.
Fiquei imaginando, se ela me seguir daquele jeito, eu dou um tiro na cara dela, aposto que o buraco da bala se fecharia em segundos tipo "o exterminador do futuro" e ela voltaria a falar no tal cartão.
Mas houve um dia em que eu cai nessa armadilha. Havia um rapaz bonitão na frente do banco. "Convida ele para ir ao cinema com você", disse o mini Alessandro de pijama vermelho no meu ombro. Eu fiquei lá até o cara terminar seu já decorado discurso, que era enorme. Acho que ele nem deve saber mais o que precisa dizer no caso de uma pessoa responder "sim". Eu simplesmente estava adorando ouvir sua voz. No final, eu disse "não". Mas mencionei o tal cinema, tava indo pra lá.
- Nossa, ele disse, eu queria tanto ver esse filme (convida ele agora senão eu te espeto com este tridente). Talvez eu o veja neste fim de semana.
Claro, ele estava trabalhando, acho que se pode chamar aquilo de trabalho.
Aí, eu fiquei imaginado. Levanto da cama, recolho minha roupa jogada no chão, jogo fora a camisinha e dou uma olhada no cara deitado ali. Ele ainda vai tentar me convencer a fazer o tal do cartão do banco?
Claro, ele estava trabalhando, acho que se pode chamar aquilo de trabalho.
Aí, eu fiquei imaginado. Levanto da cama, recolho minha roupa jogada no chão, jogo fora a camisinha e dou uma olhada no cara deitado ali. Ele ainda vai tentar me convencer a fazer o tal do cartão do banco?
Até hoje estou evitando a todo custo as exterminadoras, mas, às vezes, gosto de esbarrar num exterminador. Se cair no meu radar... cinema!
Certa vez eu disse no blog:
ResponderExcluirSe você é um palhaço, sinto muito, mas eu te odeio
Agora eu digo mais:
Se você, leitor do blog, é um exterminador(a), sinto muito, mas eu não gosto do que você faz, está incomodando as pessoas.
eles não são piores que os atendentes de telemarketing.
ResponderExcluirEu falo que já tenho o tal cartão. Funciona na hora, hahaha.
ResponderExcluirE NADA é pior do que Telemarketing, Arthur.