UM TOQUE DE ROSA

Uma coisa legal nesse filme é que ele está cheio de cenas de clássicos do cinema. Tanto o protagonista quanto sua mãe, adoram filmes clássicos. A mãe gosta de Doris Day, e o filho de Cary Grant. Há também alguns diálogos muito bem bolados. Mas no geral é um temático gay meio fraquinho e pouco original. Na verdade é bem parecido com "o banquete de casamento" de Ang Lee. Ainda assim é bem gostoso de se assistir. Começa com a comédia, depois vem o drama e o romance, tudo em fogo brando, nada de fortes emoções.

CARY GRANT COMO AMIGO IMAGINÁRIO

Alim veio de uma família muçulmana que mora no Canadá. Ele está em Londres, longe de todos, morando com Giles, seu namorado. Sua mãe é uma viúva solitária que se sente mal ao ver o sobrinho se casando, ela quer que Alim se case também e lhe dê netos. Ela embarca para Londres tentando consertar sua relação com o filho. Alim precisa fingir que é hetero e isso deixa Giles muito nervoso. O que diferencia este filme de muitos outros do tipo "mamãe não pode saber" é o amigo imaginário de Alim, o ator Cary Grant (interpretado por Kyle MacLachlan), que carrega o alívio cômico do filme. Afinal, apenas Alim pode vê-lo e ouví-lo, e seus conselhos nem sempre são bons. O que não dá para entender é o aviso na caixa do dvd. No filme vemos homens se beijando. No aviso vemos: não recomendado para menores de 16, contém relação sexual. Quem foi o puritano que escreveu isso?

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