A VIDA EM PRETO E BRANCO

Eu não tinha a menor ideia sobre o que se tratava o filme quando o vi na locadora numa fita de VHS. Eu o aluguei e me apaixonei de imediato. Quando a era do DVD começou o filme estava na minha lista principal, se é que foi lançado em DVD nacional eu o perdi, hoje não o encontro em canto algum. Mas depois que descobrir que era possível ver discos de região 1 em casa resolvi escavar a estante de filmes importados de uma loja. E lá estava ele. A VIDA EM PRETO E BRANCO é um filme assombrosamente original que conta uma bela história com uma lição de moral no final, sobre preconceito.
Tobey Maguire é viciado num seriado de TV dos anos 1950 chamado Pleasantville, uma cidade com os mais perfeitos moradores do mundo, todos são felizes e não há fortes emoções como raiva e nem sexo (as coisas nem sequer pegam fogo e os bombeiros só existem para tirar gatos de árvores altas) . Ao disputar o controle remoto com sua meia irmã Reese Witherspoon eles o quebram, e um misterioso homem surge na porta e lhes dá um controle novo. O treco transporta Tobey e Reese para dentro da serie de TV , no lugar dos filhos do casal principal.

ELA DESCOBRIU O ORGASMO, DIGO, O TECHNICOLOR

Uma vez em Pleasantville Tobey está nas nuvens, tudo está dando certo para ele, tem pais normais, um emprego e muitos amigos na escola. Já Reese resolve mudar as coisas e tira a virgindade de um rapaz. Cores começam a aparecer nas pessoas e na vegetação devido ás mudanças iniciadas pela moça. Logo surge o preconceito contra pessoas coloridas e atos de violência e vandalismo tomam conta da cidade. O filme é apaixonante demais, mostra que a vida não é e nunca vai ser como a gente quer, são as surpresas que tornam o viver uma experiência única. O making of no DVD entrega os efeitos especiais que combinaram cenas em cores com cenas em preto e branco separando certos tons quando pedia o roteiro, um trabalhão, mas o resultado final é incrível.