CAFÉ DA MANHÃ EM PLUTÃO

Ainda bem cedo ,em sua vida, Patrick decide que não quer mais viver, arrumar confusão e brigas, levar as pessoas a ter certas reações violentas não lhe afetam, ele é um trans sexual que não liga para o mundo ao redor, em nenhum momento, desde criança, finge ser como os outros meninos, é incrível ver em CAFÉ DA MANHÃ EM PLUTÃO como o personagem se mantém ele mesmo no mundo que o cerca, se as pessoas não o aceitam o problema é delas, ele passa por maus bocados mas sempre acaba sendo ajudado por pessoas de bom coração que o aceitam como ele é, legal ver como Patrick atrai esse tipo de gente, abandonado pela mãe na porta de uma igreja ainda bebê, castigado pela mãe adotiva por usar roupas de mulher e castigado na escola por ser diferente, ele parte para Londres em busca de sua mãe biológica, ao mesmo tempo em que acontecem os conflitos entre ingleses e irlandeses na década de 1970, parece até um filme biográfico, dividido em capítulos ;as duas horas de filme te prendem na tela pois a vida de Patrick sofre altos e baixos, revelações e acontecimentos variados para que no final ele fique cercado apenas pelos amigos de verdade, enquanto toca a vida de todos que encontra em seu caminho, passa boa parte do filme desgostoso com a vida, não se importando se vai morrer ou viver, mas pensar em sua mãe lhe dá forças quando necessário, ótima trilha musical da época e figurinos, humor e drama na medida e no tempo certo