1.8.16

GALERIA DO TERROR


Em 1999, Daniel Myrick e Eduardo Sanchez eram os caras mais espertos do pedaço. Com pouca grana, fizeram um filme bem original e usaram a internet para fazer a divulgação, vendendo o filme como se fosse verídico. E aí, a Bruxa de Blair faturou uma nota preta e se tornou um fenômeno.
Ganhou uma continuação idiota no ano seguinte (Myrick e Sanchez eram os produtores executivos) e vários clones bobinhos surgiram ao longo da década. A única coisa que se salvou foi o seriado FreakyLinks, ahhh, que saudade dessa série. Por que? Oh, por que foi cancelada após míseros 13 episódios? por que?

Eu resolvi para dar uma chance para ELES EXISTEM (2014) por causa do diretor Daniel Sanchez, o cara continua investindo no terror com câmeras de mão. Novamente temos uma floresta fechada com ''adolescentes'' (do tipo drogas e sexo. Hello Jason) e muitas câmeras, há câmeras por toda parte. E ninguém para de filmar quando entra em pânico. Também tem um pouco de trilha musical. Logo, o realismo da bruxa ficou de fora. Mas tem Pé Grande e eu adoro um sasquatch.

O filme começa sem cerimônias. Os personagens atropelam alguma coisa no meio do mato, no meio da noite. Encontram sangue no para-choque. Aí chegam numa cabana, no meio do mato, no meio da noite e sem sinal de celular. No estilo ''bruxa'', a gente ouve rosnados, gritos e passos na escuridão. O Pé Grande não vai dar as caras tão cedo. Ele quer pegar e matar cada um dos humanos. E existe uma boa razão para isso, uma revelação bem dramática lá no final.
Quer dizer, o filme tem um tiquinho de história, até que é interessante. Mas no estilo ''bruxa'' não dá muito certo (um cara tenta fugir do local levando uma câmera no capacete e outra na bike, ah fala sério). O Pé Grande também ataca durante o dia, então não dá tanto medo. Poucos sustos. Se fosse um filme comum, poderiam ter investido mais no clima de aventura.














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