25.7.16

livro - DEVORADORES DE MORTOS


Escrito por Michael Crichton em 1976, o livro é baseado em fatos reais. A história do árabe Ahmad Ibn Fadlan já foi recontada inúmeras vezes desde que ele documentou suas aventuras no ano de 922. O escritor pegou os relatos mais antigos, selecionou capítulos semelhantes, descartou passagens mirabolantes que foram criadas posteriormente (para deixar a trama mais interessante) e juntou tudo em ordem cronológica. A ideia é chegar o mais perto possível do relato original de Fadlan.

Em 922 Fadlan estava numa missão diplomática para um sultão na terra dos búlgaros. Sua comitiva cruzou o caminho de um bando de vikings nas margens do rio Volga. Como um deles havia morrido, Fadlan documentou os rituais funerários. Havia o sacrifício de vários animas e também de uma moça que se oferecia para morrer (produções de cinema retratam apenas um barquinho em chamas). Depois do funeral, uma velha chamada Anjo da Morte, leu o futuro e disse que o rei viking deveria partir para uma terra distante, onde ele enfrentaria um mal cujo nome não pode ser pronunciado.
Mas a comitiva precisava de 13 pessoas, então, os vikings ''convidaram'' o pobre Fadlan. Parece o ''Hobbit'' pra você? Não é segredo para ninguém que Tolkien buscava inspirações em contos como este.
Fadlan e os vikings chegam ao oceano Báltico e navegam até a Dinamarca. Eu tentei acompanhar o livro com um mapa mas muitos lugares mudaram de nome de 922 pra cá. No final do livro o autor tenta explicar o tal ''mal cujo nome não pode ser pronunciado''. Fadlan descreveu o inimigo em detalhes, mas se aquilo aconteceu de verdade ... muitos paleoantropologos vão pirar.

O livro virou filme em 1999, com o título de ''O 13º guerreiro''. Nem é preciso dizer que eles mudaram muita coisa em relação ao livro. O filme só vale a pena pelo Antonio Banderas, que tá lindão.

 

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