14.1.15

CHP CLASSIC


Eu já mencionei no blog alguns filmes clássicos que fizeram de tudo para esconder homocoisas e homopersonagens, só para poder driblar a censura da época. Quando o assunto é o sexo, as coisas se complicam. Em DISQUE BUTTERFIELD 8 é meio difícil entender a profissão da Elizabeth Taylor. Ela recebe uma grana para usar vestidos caros em lugares públicos onde ela será fotografada. Nesses lugares, ela está sempre cercada de homens, e como ela adora sexo, muitas vezes acaba indo pra cama com um cara qualquer, e depois o dispensa. E ela se recusa a receber dinheiro, ou presentes, em troca, ela não é uma prostituta. Mas a própria agência "Butterfield 8" passa para ela recados de certos homens como se ela fosse uma prostituta barra acompanhante de luxo. Seja qual for o verdadeiro trampo da moça, ela está sempre mentindo para a mãe, que não suportaria a verdade. Então tá, ela recebe uma grana para vestir roupas caras e se rolar uma paquera barra sexo ela topa tudo. Muitos homens a conhecem e sua reputação não é das melhores por conta disso. Mas tudo isso pode mudar. Ela está apaixonada pelo bonitão Laurence Harvey, ricaço e mal casado. E ele é obsecado por ela. Pode parecer um conto de fadas, mas o filme pega pesado nos minutos finais. Surge uma revelação chocante (para os anos 1960) sobre o passado da moça e aí você nem liga mais para a falta de detalhes sobre seu emprego na "Butterfield 8". E aí pinta um final que é totalmente anti-hollywoodiano. O filme foi um sucesso de bilheteria e Liz Taylor ganhou seu primeiro Oscar.












FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: butterfield 8
ANO: 1960
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 109 min
DIRETOR: Daniel Mann
ELENCO:  Elizabeth Taylor, Laurence Harvey e Eddie Fisher
PRÊMIOS: Oscar de melhor atriz.

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