SETE DIAS COM MARILYN

Filme de 2011 estreando no Brézil com um atraso enOrme, ser indicado ao Oscar ajudou um pouco, mas, ainda assim, eu gostaria de ter conferido esse filme antes da premiação. E no fim das contas, existe o "Brasil no mundo" e o "Brasil dentro do Brasil", "o artista" acabou de estrear na minha cidade (fiquei com vontade de rever o filme, mas o cinema daqui é um lixo) e SETE DIAS COM MARILYN deverá chegar apenas em 2019, estou sendo otimista (maldita redoma de vidro que o sr Burns colocou ao redor da minha cidade). Lá fora, já existe o dvd e o blu. O filme é simpático e fofo, não precisa avançar até o dia da morte de Marilyn e botar maiores dramas no tempero. Baseado em fatos reais, o filme acompanha a moça durante sua viagem à Inglaterra, enquanto filmava "o príncipe encantado" de 1957. Mas esse filme não é sobre a atriz.

NA CAMA COM MARILYN

Colin Clark (1932-2002) é o famoso escritor que passou alguns dias com Marilyn em 1957 e depois contou toda a história num jornal. Em 2000, ele publicou o livro que deu origem a esse filme, revelando alguns fatos que haviam sido omitidos na primeira versão. Sem nenhuma testemunha viva nos dias de hoje, é difícil saber o quanto o livro é verídico (é sério? ela nadou nua com o rapaz num lago?). Em todo caso, sabemos que houve um aborto, então, possivelmente, talvez haja um pouco de ficção, e de realidade, juntos neste filme. Se você não é um expert em Marilyn Monroe, não vai ficar botando defeito na obra, vai apenas curtir o filme. Colin é um rapaz que adora cinema, conseguiu um emprego nos estúdios da Pinewood e vai trabalhar nos bastidores do novo filme de Marilyn Monroe, que está chegando à Inglaterra. A atriz é um pesadelo, esquece suas falas, sofre crises nervosas, e está deixando o diretor Laurence Olivier de cabelos em pé. Sua amizade com Colin parece lhe trazer um pouco de alegria, que a ajudará a terminar o filme, mas está atrapalhando o namoro do rapaz com a figurinista Emma Hermione Watson. Michelle Williams não tenta ser Marilyn Monroe "o mito", já vi muitos estereótipos por aí, ela foge do lance da imitação, e a maquiagem ajuda bastante. Mas o próprio filme a trata de outra maneira, parece que todos os personagens vieram do futuro (onde Marilyn é um mito), principalmente a agente da atriz, Marilyn pisca ou tosse e todos ao redor são tocados profundamente pela moça, como se ela fosse uma deusa fada ou algo assim. Um exagero.

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